Em um dos clipes mais inocentes e lúdicos dos últimos tempos, Lily Allen, paradoxalmente, coloca como trilha o single Fuck You do disco It's Not Me, It's You lançado esse ano. Tendo a maior parte das cenas rodadas em primeira pessoa, as mãos de Allen são photoshópicas e mudam o mundo de acordo com o interesse próprio. Ótima metáfora para a letra em que a cantora diz estar farta das mesmas coisas estúpidas de sempre (incluindo homofobia e racismo). Propõe-se um planeta mais descompromissado com formas e conceitos quadrados, metódicos e pequenos. A direção de cena é bem conduzida, com as locações bem estudadas, através de efeitos de edição bem cavados com a interação das cenas reais e "imaginárias". Lily Allen pode ser encrenqueira e falar demais as vezes, mas apesar da temática pop, ela consegue ousar evitando clichês de roteiros baratos. Boa, Lily.
sábado, 20 de junho de 2009
Lily Allen, Fuck You
Em um dos clipes mais inocentes e lúdicos dos últimos tempos, Lily Allen, paradoxalmente, coloca como trilha o single Fuck You do disco It's Not Me, It's You lançado esse ano. Tendo a maior parte das cenas rodadas em primeira pessoa, as mãos de Allen são photoshópicas e mudam o mundo de acordo com o interesse próprio. Ótima metáfora para a letra em que a cantora diz estar farta das mesmas coisas estúpidas de sempre (incluindo homofobia e racismo). Propõe-se um planeta mais descompromissado com formas e conceitos quadrados, metódicos e pequenos. A direção de cena é bem conduzida, com as locações bem estudadas, através de efeitos de edição bem cavados com a interação das cenas reais e "imaginárias". Lily Allen pode ser encrenqueira e falar demais as vezes, mas apesar da temática pop, ela consegue ousar evitando clichês de roteiros baratos. Boa, Lily.
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Um comentário:
http://www.youtube.com/watch?v=03PnU27cWDs
olha esse! é um vídeo que, 12 youtubers fizeram antes mesmo de lançar o clipe da Lily chamado The Big Fat Gay Anti-Hate Collaboration!
é fofo.
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