Pink, Funhouse

Durante os três minutos de Funhouse, o que mais Pink faz é saltitar. Num certo momento, chega ser irritante mas nada que tire a graça do vídeo que tem uma produção considerável. A cantora que lançou o autobriográfico disco homônimo a esse novo single, também dá seu toque personalizado ao roteiro do clipe. A loira de moicano caminha (ou saltita?) entre destroços de uma casa, fazendo referência ao seu casamento que também virou cinzas. A locação é incrível e possibilita um ótimo contraste da luz, Pink vestida de branco e as cinzas do local. Os palhaços macabros ainda dão um clima de horror e contribuem para a idéia de lembranças do passado que assombram. Funhouse ainda conta com a participação do Tony Kanal do No Doubt que por um acaso também é produtor da música. Por fim, Pink consegue se desgarrar de tudo aquilo ardendo em chamas e parte sem rumo. Apesar do marketing (Pink já se reconciliou com seu marido, Carey Hart, há um tempo) Funhouse é original e bacana esteticamente.