terça-feira, 2 de junho de 2009

Lady Gaga, Paparazzi


Parece que acabou a história de amor entre Joseph Kahn e Lady Gaga que deixou a direção de seu novo clipe, Paparazzi, nas mãos de Jonas Akerlund, famoso por pelos últimos dvds ao vivo da Madonna. Se Kahn faria melhor não sei, mas Paparazzi não deixa de ser uma mega produção que choca. A propósito, chocante é bem sinônimo da cantora que aparece carregada por uma cadeira de rodas e momentos depois trajada de uma armadura com muletas. A excentricidade visual de Gaga é impressionante o que não quer dizer criatividade sonora. Pelo contrário, suas músicas não são nada demais e apelam para as fórmulas já usadas há no mínimo mil anos por Britney's da vida. Mesmo assim, Lady Gaga sabe como ninguém utilizar seu apelativo figurino para chamar a atenção. O "meio-vestido" da cenas de dança é cômico. Fotografia, direção de arte e locações estão bem de acordo com o abuso das cores da nova sensação pop. Já o roteiro de Paparazzi, também bem espalhafatoso, nada mais é do que uma versão gagazística do mundo das celebridades. Discordando do nosso amigo, Kanye West, para Gaga virar Madonna, tem muito arroz com feijão para aquela boquinha multicolorida comer.



Um comentário:

gustavo disse...

concordo com tudo, desde o estilo da música ao meio vestido (que é wtf demais).

Muita gente ficou impressionadinha com o colorido do vídeo, ou com o estilo curta metragem, ou até com os beijos homossexuais :P. Era inevitável que fosse gerar esse blabla todo. Até porque, sabemos todos que gerar tendências (mesmo não-usáveis), uma coreografia bem executada e muita sensualidade feminina deu 'sempre' certo.

Mas uma coisa é fato, pelo menos pra mim: tanto o clipe quanto a música é viciante, além do que o clipe deu um up legal.

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