terça-feira, 23 de junho de 2009

Green Day, 21 Guns


O Green Day sempre aposta em fórmulas prontas, previamente testadas. Há um medo em ousar e não agradar ao novo público emo-punk-pop evidentes. E assim não foi diferente com 21 Guns: lápis no olho, musiquinha triste narrando uma história tão amargurante quanto. Em meios a um tiroteio, um casal, uma história de amor e a banda fazendo a trilha do romance. Os acordes da música lembram demais várias baladinhas passadas e deve tocar até a exaustão como as anteriores. Mark Webb, um bom diretor pop, tem sim seus pontos altos em 21 Guns. A fotogri
a é linda, trabalhada em cima de uma palheta de cores meio pardas meio esverdeadas. As cenas no escuro são fantásticas, iluminação trabalhada matematicamente para criar o efeito de ápice do vídeo. O que peca mesmo é só a preguiça do Green Day, visualmente e musicalmente. Tão legal quanto um album de figurinhas repetidas daquele garotinho egoísta que insiste em mantê-las e não trocar por novas.



Um comentário:

drano disse...

Tô com uma preguiça dessa época em que só gastam dinheiro com o clipe d primeiro single, qua saco! Se eu fosse dessas gravadoras, gravava uns três clipe power e fazia eles bombarem no youtube.

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